Restauração da Independência
A morte de D. Sebastião ( 1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, deu origem a uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Durante sessenta anos Portugal esteve sob o domínio filipino. Os impostos aumentavam, a população empobrecia, os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais, a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos, o império português era ameaçado por Ingleses e Holandeses e os reis filipinos nada faziam. Até que ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00h entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos «conjurados», que rapidamente controlam a guarda de tudescos. Lisboa revolta-se e é imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país.
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e o seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640 foi restaurada a independência de Portugal, assumindo o trono o Duque de Bragança com o título de D. João IV.
Discentes: Adriana Fernandes, Ana Silva, Sara Gonçalves - 9ºA
